domingo, 27 de janeiro de 2013

Taxidermista

Se não fosse trágico, seria engraçado: a morte do taxidermista. Curta metragem animado dos alunos da escola francesa Supinfocom.
http://www.chongas.com.br/2012/11/curta-o-taxidermista/

Ilustração

Hoje em dia é muito fácil escrever alguma coisa somente utilizando duas teclas (Ctrl+c; Ctrl+v) deixando de lado a verdadeira autoria dos fatos. Entretanto ainda há um dito popular de que "nada se cria, tudo se copia". Não vejo problemas em copiar, desde que haja uma referência.
Segue o texto técnico transcrito na integra da UNIC (União Nacional dos Ilustradores Científicos), acessado em 27/01/2013 em http://ilustracaocientifica.multiply.com/journal/item/4/4.




I. CONCEITOS:
ILUSTRAÇÃO: 
-          Imagem ou figura de qualquer natureza com que se orna ou elucida o texto de livros, folhetos e periódicos. (Dicionário Aurélio)
-          Uma ilustração é uma imagem pictórica, geralmente figurativa (representando algo material), utilizada para acompanhar, explicar, acrescentar informação ou até simplesmente decorar um texto. Embora o termo seja usado freqüentemente para se referir a desenhos, pinturas ou colagens, uma fotografia também é uma ilustração. Além disso, a ilustração é um dos elementos mais importantes do design gráfico. (Wikipédia, a enciclopédia livre - 13/06/2006).
                Esses conceitos ou entendimentos do que vem a ser ilustração refletem a evolução da tecnologia e linguagem gráfica, ficando cada vez mais difícil definir as fronteiras da ilustração. Entretanto, ponto em comum é o seu vínculo a uma idéia ou texto a ser transmitido, reforçando sua mensagem ou lhe dando corpo. Os meios utilizados para isso podem ser os mais variados possíveis. É importante fazer sua distinção da arte simplesmente, pois essa não tem compromisso nenhum com qualquer tipo de mensagem, nem com a própria idéia do artista ao concebê-la, uma vez que podem ser percebidas de formas diferentes pelas demais pessoas. Na ilustração existe o compromisso do ilustrador com uma mensagem bem definida, e não pode haver interpretações discrepantes da mesma, por pessoas diferentes. 
               Qualquer imagem pode ser usada como ilustração e isso inclui as obras de artes, mas elas sempre virão atreladas a um contexto que leva os espectadores a interpretá-la de forma similar. Esse é um assunto por demais controverso, pois muitos ilustradores não diferenciam uma obra de arte de uma ilustração.               
ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA: 
               Ilustração científica tem o enfoque na riqueza e precisão da informação visual e é usada em trabalhos científicos, pesquisas e ensino. Ela pode ser bem simples, até mesmo esquemática, ou muito elaborada, retratando detalhes em imagens hiper-realistas. Devido ao rigor técnico exigido, muitos profissionais costumam se especializar em uma das modalidades de ilustração científica. Esta pode englobar diversas profissões ou especialidades como medicina, odontologia e áreas afins; botânica, zoologia, geologia, biologia celular e molecular, paleontologia, arqueologia, astronomia, entre outras. 
ILUSTRAÇÃO MÉDICA: 
-          É uma modalidade de ilustração científica e se atém à ilustração de textos médicos sejam destinados a publicações científicas ou didáticas. 
ILUSTRADOR:
-          É todo artista plástico, desenhista ou artista gráfico que se utiliza da ilustração como meio de vida, sendo especialista no assunto e dominador do ofício.
 
II. MATERIAIS PARA O DESENHO COM GRAFITE
               Dos primeiros esboços depende o sucesso do trabalho. Para ser um bom desenhista não é necessário nenhum dom divino, apenas muito treino. Isso só depende da vontade no iniciante. Um bom método de trabalho e a persistência na prática são indispensáveis. 
Lápis: o lápis acompanha a vida de todos nós, desde o primeiro rabisco feito na infância, passando pelo processo de alfabetização, até ser relegado ao segundo plano, nos rascunhos. Mas para o artista ele continua ocupando lugar de destaque, pois é indispensável para os seus esboços e mesmo como instrumento de acabamento dos desenhos.
Existe uma grande variedade de lápis, e mesmo de bastões de grafite, dos mais duros aos mais macios, dos mais finos aos mais espessos. Para nossa sorte, não custam caro, assim como o suporte, o papel, a ser usado.
A escolha do lápis, papel e demais materiais é importante, pois sua qualidade e dureza interferem diretamente no resultado final do desenho. Até mesmo variando o formato da ponta de um lápis, podemos obter linhas diferentes, tons ou combinações de ambos.
Os lápis de grafite são feitos com uma mistura prensada de grafite, argilas e outros materiais, recobertos de madeira. Os mais duros, indicados pela letra H, produzem linhas mais finas e claras e os mais macios, indicados com a letra B, produzem linhas mais grossas e mais escuras. A graduação varia, geralmente, de 6H (mais duro), passando pelo H, HB e F (intermediários) até o 6B (mais macio). Eventualmente podemos encontrar o sistema numérico na graduação dos lápis (1,2,3,4,...), sendo que, nesse caso, o 1 é sempre o mais mole.
Os lápis mais duros apresentam o inconveniente de arranhar a superfície do papel e os mais macios fazem marcas mais grossas e mais escuras, são bons para esboços rápidos. Os lápis ideais para um esboço inicial são os de dureza intermediária. O grau de dureza de um lápis varia muito de acordo com o fabricante.
Bastões de Grafite: os bastões são as minas de grafite sem a proteção da capa de madeira e também possuem a mesma variação de dureza, além de variadas espessuras: de 0,5mm até cerca de 7mm de diâmetro. As mais delicadas devem ser usadas em lapiseiras e são próprias para quem não quer se dar ao trabalho de apontar os lápis. Os bastões mais espessos têm a vantagem de permitir que você cubra grandes ares rapidamente, usando-os de lado. Eles costumam vir com uma película protetora, mas caso não a tenha, cubra a parte que você segura para que não suje as mãos

III. MATERIAIS ACESSÓRIOS 
Borrachas: Uma boa borracha deve ser sempre macia e flexível e, sobretudo, eliminar as linhas indesejadas, sem ferir a superfície do papel e sem borrar. Há vários tipos de borrachas: borrachas plásticas, duras e limpa-tipos.
As borrachas plásticas são macias e maleáveis e não ferem nem marcam o papel. São ideais para retirar as marcas de lápis e limpar a superfície.
Uma boa opção é a borracha limpa-tipos, usada para limpar tipos de máquina de escrever, que pode ser moldada à vontade. É muito boa para apagar grandes áreas e também as pequenas, pois podem ser modeladas em ponta. 
Marcas indesejadas podem ser retiradas com o simples pressionar da borracha sobre o papel. Pode-se, desta forma, criar luzes no desenho. Não são recomendadas para trabalhos em papéis brilhantes.
As borrachas duras têm o inconveniente de ferir o papel, mas podem ser usadas para remover marcas mais difíceis de apagar. Não são recomendadas em papeis delicados. Há borrachas duras, em forma de lápis, muito usadas para corrigir detalhes.
Estilete: Os estiletes podem ser usados para apontar lápis e para apagar marcas fortes de lápis. A ponta do lápis não deve ser feita com apontador, pois esse, além de desperdiçar o grafite, não permite que se molde a ponta do lápis de acordo com a necessidade. Dê preferência aos estiletes com a ponta retrátil. 
Esfuminho: É um bastão feito com papel enrolado de formato cônico, existindo em várias espessuras. Pode ser substituído por algodão ou mesmo um pedaço de papel bem enrolado, mas a sua vantagem é poder conseguir pontas mais finas para detalhes, que podem ser facilmente refeitas com um estilete ou lixa, se houver necessidade.
Lixa: as lixas são muito úteis no dia-a-dia do desenhista, pois permitem a modelagem da ponta do lápis. Podem ser confeccionadas com uma pequena régua de madeira plana, revestida por um pedaço de lixa fina de um lado e do outro por uma mais espessa. O lado mais fino se destina a dar forma às pontas de grafite e o mais espesso para limpar as borrachas e esfuminhos. Há blocos de lixa montados que podem ser adquiridos no mercado. Sua vantagem é que quando a lixa fica saturada, ela pode ser arrancada, expondo uma nova.
IV. PAPÉIS
O papel influi muito na linha do lápis, pois eles variam muito de acordo com sua gramatura, textura, composição, e método de fabrica.
A gramatura do papel se refere ao seu peso por m². Os mais comuns são 90, 120 e 180g/m². Quanto maior a gramatura, mais espesso, resistente e durável será o papel.
A textura dos papéis varia dos muito lisos aos ásperos. Nos papéis de textura áspera o traço ou a área coberta não é contínuo, apresentando pontos de interrupção. Isso por que o grafite se prende aos pontos mais salientes, deixando as reentrâncias livres. São bons para desenhos mais soltos e esboços rápidos. 
Os papéis de textura lisa permitem a criação de áreas chapadas, gradações de tons suaves e linhas bem definidas. Adaptam-se melhor à confecção de desenhos ricos em detalhes.
Manter um trabalho limpo requer cuidados extras, como a maneira de empunhar o lápis. Deve-se evitar apoiar a mão sobre o papel, pois além de sujá-lo, isso limita os movimentos e a fluidez do traço. Se necessitar, apóie apenas o dedo mínimo e use um outro pedaço papel sob a mão a fim de evitar seu contato direto com o papel de desenho. Desse modo, o desenho não fica borrado nem seu papel engordurado. Para aqueles que transpiram muito nas mãos, recomendamos o uso de talco. Para os destros, o ideal é iniciar o desenho da esquerda para a direita e o contrário para os canhotos.
TIPOS DE PAPÉIS
Os papéis podem ser prensados a quente ou a frio em seu processo de fabricação. Os que são prensados a quente têm uma textura mais lisa e dura, ideais para desenhos com lápis macio, linha finas e contínuas e variações sutis de tons. Os que são prensados a frio (papel NOT) têm uma textura média que interrompe a linha do lápis, dando-lhe um acabamento peculiar, mais espontâneo. São mais usados para aquarela.
Classifica-se o papel, em geral, segundo: 
a) o processo de produção (papel de fôrma e papel de máquina); 
b) a natureza das fibras empregadas (papel de trapos, papel de linho, papel de palha, etc.); 
c) o acabamento dado à folha (papel apergaminhado, papel acetinado, papel couchê, etc.); 
d) a destinação (papel de escrever, papel de impressão, papel de embrulho, etc.); 
e) certas procedências que indicam qualidade ou especialização (papel da China, papel da Holanda, papel Oxford, etc.). Os papéis podem ser, ainda, transformados, para empregos específicos (papel betumado, papel-carbono, papel fotográfico, etc.).

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013